Mirando no próprio umbigo, buscava uma resposta
Vendo a sua imagem, espera ouvir o que gosta
Nem sempre escuta o que quer da imagem refletida
Nem sempre é fácil encarar aquilo que se fez da vida.
Pela estrada afora eu vou bem contente, visto minha capa sendo conveniente.
E segue aquela menina, pelo caminho proposto
Com capa “CARMESIM”, que quase encobre seu rosto.
Porém ela é pendurada segundo o seu querer,
Esquecendo-se que a mesma faz parte do seu próprio SER.
E a carruagem transformou-se em abóbora.
Lá vai aquela menina com seu sapato na mão,
Coloca em outros pés, mas a atitude é em vão.
Que tal, bela Cinderela, usar seu próprio pezinho,
Pois este é seu calçado, não cabe no pé do vizinho.
E o nariz crescia...
Bom mesmo é ser o Pinóquio, que tem a verdade evidente,
Fica retratado em seu rosto, sempre que engana e mente.
Almeje ser como ele, seja este o seu querer,
Sabendo que a mentira sempre deforma seu ser.
E várias outras histórias, permeiam nossos tempos idos.
Quem sabe ao repaginá-las não vemos algo escondido?
Espero que esta visão não desmonte seu castelo,
Um pouco mais de chão não destrói o que é belo.
SENSACIONAL!
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